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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

1a dose

__ Garçon, quero um aperitivo, dose dupla e sem gelo pra começar.

Pois é, o dia foi difícil. Aliás, vamos ser sinceros, qual deles é fácil?
Hoje foi um desses. E pra encerrar 'bem' o dia, antes de encarar o trânsito pra chegar em casa, resolvo parar pra conversar sobre um projeto no corredor.
Bem, a conversa estava bastante interessante até que o assunto foi a questão de trabalhar em véspera de feriado. Você entendeu? Eu disse véspera e não durante o feriado. Imagine a situação onde seus recursos humanos resolvem que tem que se preparar para enfrentar o feriado prolongado.
Pra eles, devia ser uma situação óbvia...já que temos feriado na quinta, com ponte na sexta, melhor já emendar a semana toda, não é mesmo? Óbvia pra eles, mas não pra mim.
Quase ia me esquecendo de dizer que trabalho para a iniciativa privada. Ou seja, tempo parado = prejuízo para a empresa.
Na hora, fiquei estupefato, pasmo ou outro sinônimo qualquer. Mas, infelizmente, isso aconteceu. E, como lidar com uma situação dessas? Que interpretação e lições tirar dessa situação?
De momento, cheguei a pensar que podia ser falta de comprometimento. Depois, pensei que poderia ser simplesmente falta de orientação de negócio (comum nos perfis altamente técnicos). Mas, enfim, eu acabara de ganhar um novo problema para minha lista: mostrar para a equipe a importância do projeto para a empresa, fazê-la abraçar esta causa e, principalmente, obter seu empenho em analisar alternativas para garantir a entrega do projeto dentro do prazo necessário.

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