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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Formação de Equipes de Projeto

Escolher a equipe adequada para um projeto é, além de uma tarefa muito importante para o sucesso do projeto, um exercício que requer:
  • organização: para estabelecer metas.
  • foco: para se concentrar nas demandas mais importantes.
  • paciência: para encontrar a combinação "ótima" de recursos.
  • negociação: para conseguir ganhar prioridade sobre outros projetos e trazer os talentos para seu time.
Pois bem, para analisar este processo de Formação de Equipe de Projeto vou abordar um caso prático que vivenciei.

Neste projeto o objetivo principal era: Beber o máximo número de copos de cerveja no menor intervalo de tempo. Isso mesmo, beber até não aguentar mais.

Este evento fez parte de uma competição promovida entre diferentes butecos da cidade. Claro que o objetivo principal era o de integração, diversão e bebedeira. Mas, colocar alguns KPIs (números, percentagens, metas, etc.) na brincadeira, não faz mal não é mesmo?!

Desafio aceito (O Buteco não poderia ficar de fora dessa celebração..digo..competição), então, era hora de planejar este projeto que, embora não precisasse de todo formalismo descrito por metodologias consagradas, seria bom ter um mínimo de organização para aumentar as chances de vitória. Se bem que na realidade, este projeto não vai ter perdedores, mas, sim, bebedores.
Quase me esqueci de mencionar, os donos de cada um dos butecos seriam os técnicos, gerentes, incentivadores e promotores. Então, chapéu de gerente de projeto na cabeça e vamos ao plano!
Pois bem, com o objetivo claramente traçado era preciso escolher com cuidado a equipe, que vou chamar a partir de agora de "Drink Team".

Precisava ter uma equipe capaz de conseguir atingir a meta e levar o nome do Buteco para o hall da fama.
Obviamente que a equipe do projeto seria então formada pelos frequentadores (assíduos) do Buteco. Então, comecei a analisar as diferentes criaturas que aqui vem afogar suas mágoas e também se descontrair. E foi assistindo a um torneio de atletismo na TV que tive a ideia de comparar meus clientes com dois tipos básics de corredores:
  • maratonista: mantém um ritmo constante e consegue beber grandes quantidades, mas, precisam de longos intervalos de tempos. A rodada pode ser longa, mas, tem que ser somente uma, e nada de correria, é preciso saborear.
  • velocista: bebe bastante de uma vez, mas, se satisfaz rapidamente e demora um tempo até estar pronto para a próxima (rodada). Além disso, costuma virar um pentelho depois do tanque cheio.
Como o torneio de bebedeira tinha duração determinada e de nada valia beber mais rápido cada copo, mas sim, a quantidade de copos (litros), o maratonista seria uma ótima opção. Entretanto, como o tempo da prova não era dos mais longos (2h), talvez fosse bom pensar em ter algum velocista no início (pra motivar a equipe, como o 'coelho' das provas) ou no final, para aquele sprint final e ganhar mais alguns copos.
Lá no Buteco frequentam figuras antológicas (quase mitológicas) e, certamente, bastante alco_ó_licas. Gente com tanques de armazenagem com grande capacidade (panças de todo jeito), mas também, alguns pangarés raquíticos que consegem ingerir bastante líquido.
Algumas dessas figuras são:
  1. Zé do copo: esse bebe rápido, mas, se embriaga mais rápido ainda, ou seja, é um velocista.
  2. Zeca: cara fiel a uma única marca de cerveja, um maratonista nato, e duro na queda (são necessários muitos copos para derrubá-lo). Ele sempre me 'ajuda' a fechar o Buteco, é o último a sair.
  3. Tia Tetê: a idade dela ninguém sabe, e se descobrir e divulgar, vai acabar tendo problemas. Mas, além de gente boa, é bem boa, mas de copo.
  4. Jão: de tão frequente que é no Buteco, quase que preciso colocar um ponto eletrônico e dar um crachá pra ele. Mas, esse só cerca o frango, um copo dura muito tempo na mão dele. Acho que ele serve pra ficar na torcida.
  5. Pimpolho: cara de novinho e idade avançada (o apelido é por causa da estatura, mas não conte pra ele). E esse, bem, acho que ele bebe só água com gás. Seria um bom motorista pra entregar a turma em casa depois da disputa.
  6. QuéQué: Ganhou o apelido por causa das telenovelas. Ele até que bebe bem, mas o que faz mesmo é xavecar (talvez troquemos o apelido dele pra Fala Mansa). Pra esse, ainda tenho que pensar uma função.
  7. Anônimos e Anônimas: tantos outros que com habilidades diferentes, também estão sempre pelo bar.
Creio que você já entendeu o espírito da coisa. Mas agora, tenho que traçar uma estratégia, escolher os integrantes e planejar a atuação de cada um. Bem, tem muito trabalho ainda, então, melhor continuar em outro post....é muita informação.

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